segunda-feira, 21 de abril de 2014

A Santidade de Deus

"Ao seu redor havia serafins; cada um tinha seis asas; com duas cobria o rosto, e com duas cobria os pés e com duas voava. E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o Senhor dos exércitos; a terra toda está cheia da sua glória." (Isaías 6:3)

OS SERAFINS LOUVAVAM A DEUS POR SUA PERFEITA SANTIDADE 
 
Oitocentos (800) anos depois, João viu, numa visão semelhante, os quatro seres viventes proclamando: "Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso."

"Os quatro seres viventes tinham, cada um, seis asas, e ao redor e por dentro estavam cheios de olhos; e não têm descanso nem de noite, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, aquele que era, e que é, e que há de vir." (Apocalipse 4:8)

A ÚNICA OUTRA CARACTERÍSTICA DE DEUS QUE TEM A MESMA IMPORTÂNCIA DE SUA SANTIDADE TALVEZ SEJA O SEU AMOR "Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor." (1 João 4:8)
DE GÊNESIS AO APOCALIPSE, AS ESCRITURAS ENFATIZAM A SANTIDADE DE DEUS. É um aspecto de sua natureza que nós devemos estudar muito e freqüentemente.

O SIGNIFICADO DA PALAVRA "SANTO"
 
Santo quer dizer "SEPARADO". Deus é separado de nós em dois sentidos. Primeiro, ele é o Criador e nós somos suas criaturas.

Ana louvou o Deus único, porque "É o que tira a vida e a dá":"Ninguém há santo como o Senhor; não há outro fora de ti; não há rocha como a nosso Deus... O Senhor é o que tira a vida e a dá; faz descer ao Seol e faz subir dali." (1 Samuel 2:2,6)
 
Esta diferença excede nossa imaginação. Como Criador, ele está acima de todos os povos:

"O Senhor reina, tremam os povos; ele está entronizado sobre os querubins, estremeça a terra. O Senhor é grande em Sião, e exaltado acima de todos os povos. Louvem o teu nome, grande e tremendo; pois é santo." (Salmo 99:1-3)
Isaías fala da Grandeza de Deus em relação à criação. Ele é "o Eterno Deus, o SENHOR, o Criador...":

"Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o Senhor, o Criador dos confins da terra, não se cansa nem se fatiga? E inescrutável o seu entendimento." (Isaías 40:28)

No mesmo capítulo, Deus desafia suas criaturas com estas palavras: "A quem, pois, me comparareis, para que eu lhe seja semelhante? diz o Santo." (Isaías 40:25)

A conclusão importante de Isaías é que as criaturas não são nada em comparação com o Criador:

"Eis que as nações são consideradas por ele como um pingo que cai de um balde e como um grão de pó na balança; as ilhas são como pó fino que se levanta. Nem todo o Líbano basta para queimar, nem os seus animais, para um holocausto.

Todas as nações são perante ele como coisa que não é nada; ele as considera menos do que nada, como um vácuo. Com que comparareis a Deus? Ou que coisa semelhante confrontareis com ele?" (Isaías 40:15-18)
O segundo sentido em que Deus é Santo trata de sua relação com o pecado. Ele é puro e certo, acima de todo pecado e toda maldade. Por esse motivo, ele é separado dos homens pecadores.

"Então, Josué disse ao povo: Não podereis servir ao SENHOR, porquanto é Deus Santo, Deus Zeloso, que não perdoará a vossa transgressão nem os vossos pecados. Se deixardes o SENHOR e servirdes a deuses estranhos, então, se voltará, e vos fará mal, e vos consumirá, depois de vos ter feito bem." (Josué 24:19-20)

Deus nos convida a ser santos, livres do pecado, pela graça e pelo amor dele: "Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em todo o vosso procedimento; porquanto está escrito: Sereis santos, porque eu sou santo." (1 Pedro 1:15-16)

DEUS É SANTO

A Santidade é uma qualidade central de Deus. Ele não apenas decide o que é certo; ele mesmo é certo! Por exemplo, é impossível que Deus minta:

"Para que por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, tenhamos poderosa consolação, nós, os que nos refugiamos em lançar mão da esperança proposta." (Hebreus 6:18)

Eliú entendeu esse fato quando disse:"... Longe de Deus o praticar ele a perversidade, e do Todo-Poderoso o cometer injustiça." (Jó 34:10)
DEUS AMA A JUSTIÇA 
 
- Salmos capítulo 24 mostra que Deus aceita os puros e justos. Pela Santa natureza dele, não há outra possibilidade.

"Quem subirá ao monte do Senhor, ou quem estará no seu lugar santo? Aquele que é limpo de mãos e puro de coração; que não entrega a sua alma à vaidade, nem jura enganosamente. Este receberá do Senhor uma bênção, e a justiça do Deus da sua salvação. Tal é a geração daqueles que o buscam, daqueles que buscam a tua face, ó Deus de Jacó." (Salmos 24:3-6)

"Porque a palavra do SENHOR é reta, e todo o seu proceder é fiel. Ele ama a justiça e o direito; a terra está cheia da bondade do SENHOR." (Salmo 33:4-5)
DA MESMA FORMA ELE AMA OS JUSTOS, E REJEITA A INIQÜIDADE E OS MALFEITORES

As palavras de Salmos capítulo 5 versos 4 e 5 são claras e até duras: "Pois tu não és Deus que se agrade com a iniqüidade, e contigo não subsiste o mal. Os arrogantes não permanecerão à tua vista; aborreces a todos os que praticam a iniqüidade."
Quando Habacuque procurou entender os atos de Deus, ele baseou sua pergunta na justiça de Deus:

"Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal e a opressão não podes contemplar..." (Habacuque 1:13)
Porque Deus é Santo, Ele usa linguagem para descrever o pecado. Ele diz que idolatria é "COISA ABOMINÁVEL QUE ABORREÇO":

"Todavia eu vos enviei persistentemente todos os meus servos, os profetas, para vos dizer: Ora, não façais esta coisa abominável que odeio!" ( Jeremias 44:4)

Ele compara o pecado ao lamaçal no qual a porca se revolve e ao vômito que o cachorro lambe:"Deste modo sobreveio-lhes o que diz este provérbio verdadeiro; Volta o cão ao seu vômito, e a porca lavada volta a revolver-se no lamaçal." (2 Pedro 2:22)
Nas Escrituras, não se pode separar o pecado da morte e da corrupção de decomposição que associamos com a morte. Se tais imagens nos enjoam, é porque o pecado é nojento para Deus.

A SANTIDADE DE DEUS É REVELADA NA PALAVRA DELE
 
O homem aprende discernir entre o bem e o mal através da Revelação de Deus: "Lavai-vos, purificai-vos; tirai de diante dos meus olhos a maldade dos vossos atos; cessai de fazer o mal; aprendei a fazer o bem; buscai a justiça, acabai com a opressão, fazei justiça ao órfão, defendei a causa da viúva." (Isaías 1:16-17)

"Irão muitos povos, e dirão: Vinde, e subamos ao monte do Senhor, à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e andemos nas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e de Jerusalém a palavra do Senhor." (Isaías 2:3)
 
Nas Escrituras, o Espírito Santo tem revelado para nós as coisas de Deus para que possamos desenvolver a mente de Cristo:
 
"Porque Deus nos revelou pelo seu Espírito; pois o Espírito esquadrinha todas as coisas, mesmos as profundezas de Deus. Pois, qual dos homens entende as coisas do homem, senão o espírito do homem que nele está?
Assim também as coisas de Deus, ninguém as compreendeu, senão o Espírito de Deus. Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo, mas sim o Espírito que provém de Deus, a fim de compreendermos as coisas que nos foram dadas gratuitamente por Deus; as quais também falamos, não com palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas com palavras ensinadas pelo Espírito Santo, comparando coisas espirituais com espirituais.

Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque para ele são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, enquanto ele por ninguém é discernido. Pois, quem jamais conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo." (1 Coríntios 2:10-16)
É importantíssimo entender QUE A DESOBEDIÊNCIA A QUALQUER MANDAMENTO QUE DEUS TEM NOS DADO É OFENSA CONTRA A PRÓPRIA PESSOA DELE.

Pense nesse fato na próxima ocasião que você enfrenta a tentação de deixar de lado algum mandamento do Senhor, dizendo que "Deus não se importa com isso". Ele se importou em falar. Ele se importou em mandar seu Filho para ensinar e para morrer. Ele se importou em enviar os apóstolos ao mundo.
O PECADO É DESOBEDIÊNCIA DA VONTADE DE DEUS 
 
"Contra ti, contra ti somente, pequei, e fiz o que é mau diante dos teus olhos; de sorte que és justificado em falares, e inculpável em julgares." (Salmos 51:4)

"Todo aquele que vive habitualmente no pecado também vive na rebeldia, pois o pecado é rebeldia." (1 João 3:4)
 
Qualquer pecado, o menor que seja nas opiniões dos homens, é traição e ingratidão em relação ao nosso Criador. Jesus disse que o amor a ele exige obediência aos seus mandamentos "Se me amardes, guardareis os meus mandamentos." (João 14:15)

O Pai havia falado a mesma coisa quase 1500 anos antes: "E uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos." (Êxodo 20:6)
A SANTIDADE DE DEUS É REVELADA NA IRA DELE
 
Encontramos nas Escrituras diversas ocasiões em que Deus mostrou sua ira contra pecadores. Considere alguns exemplos.

"Pelo que, como a língua de fogo consome o restolho, e a erva seca se desfaz pela chama, assim será a sua raiz como podridão, e a sua flor se esvaecerá como pó; porquanto rejeitaram a lei do SENHOR dos Exércitos e desprezaram a palavra do Santo de Israel. Por isso, se acende a ira do SENHOR contra o seu povo, povo contra o qual estende a mão e o fere, de modo que tremem os montes e os seus cadáveres são como monturo no meio das ruas. Com tudo isto não se aplaca a sua ira, mas ainda está estendida a sua mão." (Isaías 5:24-25)

Na mesma época, Deus explicou o castigo do povo desobediente: 

"O SENHOR advertiu a Israel e a Judá por intermédio de todos os profetas e de todos os videntes, dizendo: Voltai-vos dos vossos maus caminhos e guardai os meus mandamentos e os meus estatutos, segundo toda a Lei que prescrevi a vossos pais e que vos enviei por intermédio dos meus servos, os profetas.... e venderam-se para fazer o que era mau perante o SENHOR, para o provocarem à ira. Pelo que o SENHOR muito se indignou contra Israel e o afastou da sua presença; e nada mais ficou, senão a tribo de Judá" (2 Reis 17:13,17-18)

Estas conseqüências do pecado foram previstas por Samuel no início do reino de Israel, 300 anos antes de Isaías. Samuel disse: "Se, porém, não derdes ouvidos à voz do SENHOR, mas, antes, fordes rebeldes ao seu mandado, a mão do SENHOR será contra vós outros, como o foi contra vossos pais." (1 Samuel 12:15)

Às vezes, pessoas descartam tais exemplos da ira de Deus, sugerindo que o Deus do Velho Testamento é diferente do que o do Novo Testamento. Enquanto a aliança realmente mudou, o Deus que nos governa é o mesmo.

A SANTIDADE DELE NÃO DIMINUIU, ELE CONTINUA REJEITANDO PECADO E QUEM PERMANECE PECANDO
O Novo Testamento nos assegura que Deus ainda responde ao pecado com ira: "Considerai, pois, a bondade e a severidade de Deus: para com os que caíram, severidade; mas, para contigo, a bondade de Deus, se nela permaneceres; doutra sorte, também tu serás cortado."

O livro de Hebreus diz que Deus é até mais severo hoje do que na época da antiga aliança: "Se, pois, a palavra falada por meio de anjos permaneceu firme, e toda transgressão ou desobediência recebeu justo castigo, como escaparemos nós, SE DESCUIDARMOS DE TÃO GRANDE SALVAÇÃO? A qual, tendo sido anunciada primeiramente pelo SENHOR, foi-nos DEPOIS CONFIRMADA PELOS QUE A OUVIRAM." (Hebreus 2:2-3)

Depois, ele reafirma este fato: "Sem misericórdia morre pelo depoimento de duas ou três testemunhas quem tiver rejeitado a lei de Moisés. De quanto mais severo castigo julgais vós será considerado digno aquele que calcou aos pés o Filho de Deus, e profanou o sangue da aliança com o qual foi santificado, e ultrajou o Espírito da graça? Ora, nós conhecemos aquele que disse: A mim pertence a vingança; eu retribuirei. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo. Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo" (Hebreus 10:28-31)

A IRA DE DEUS É INSEPARÁVEL DE SUA SANTIDADE

Se Deus aceitasse o pecado, ele não seria SANTO.

QUANDO MEDITAMOS SOBRE A SANTIDADE DE DEUS, FICAMOS MAIS FORTES E MAIS DETERMINADOS A VIVER LIVRES DO PECADO.

Considere três aplicações que devemos fazer no nosso dia-a-dia: 

1° - Precisamos entender melhor a gravidade do pecado:

Não é brincadeira. Não é pequena coisa. Não existe "pecadinho". Nós precisamos aprender como detestar o pecado com o mesmo zelo que Deus demonstra:
 
"E eis que veio um homem dos filhos de Israel, e trouxe a seus irmãos uma midianita à vista de Moisés e à vista de toda a congregação dos filhos de Israel, enquanto estavam chorando à porta da tenda da revelação. Vendo isso Finéias, filho de Eleazar, filho do sacerdote Arão, levantou-se do meio da congregação, e tomou na mão uma lança; o foi após o israelita, e entrando na sua tenda, os atravessou a ambos, ao israelita e à mulher, pelo ventre. Então a praga cessou de sobre os filhos de Israel...
Finéias, filho de Eleazar, filho do sacerdote Arão, desviou a minha ira de sobre os filhos de Israel, pois foi zeloso com o meu zelo no meio deles, de modo que no meu zelo não consumi os filhos de Israel." (Números 25:6-8,11)

"Maldito aquele que fizer a obra do Senhor negligentemente, e maldito aquele que vedar do sangue a sua espada!" (Jeremias 48:10)
2° - Devemos valorizar mais o amor profundo de Deus em nos salvar do pecado, e viver como povo grato: "Porque a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos os homens, ensinando-nos, para que, renunciando à impiedade e às paixões mundanas, vivamos no presente mundo sóbria, e justa, e piamente, aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus, que se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniqüidade, e purificar para si um povo todo seu, zeloso de boas obras." (Tito 2:11-14)

"Mas quando apareceu a bondade de Deus, nosso Salvador e o seu amor para com os homens, não em virtude de obras de justiça que nós houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou mediante o lavar da regeneração e renovação pelo Espírito Santo, que ele derramou abundantemente sobre nós por Jesus Cristo, nosso Salvador; para que, sendo justificados pela sua graça, fôssemos feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna." (Tito 3:4-7)
3° - As pessoas já salvas naturalmente sentirão o desejo de compartilhar as boas novas com outras pessoas: "Digo a verdade em Cristo, não minto, dando testemunho comigo a minha consciência no Espírito Santo, que tenho grande tristeza e incessante dor no meu coração. Porque eu mesmo desejaria ser separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne." (Romanos 9:1-3)

Se você não sente a vontade de ensinar outros, é porque você NÃO VALORIZA A SANTIDADE DE DEUS, e não acredita na profundidade do pecado do homem.

NOSSO DESAFIO
 
Nós fomos criados à imagem do Santo Deus, e desafiados a imitar o caráter dele. Tanto no Velho Testamento "Porque eu sou o Senhor, que vos fiz subir da terra do Egito, para ser o vosso Deus, sereis pois santos, porque eu sou santo." (Levítico 11:45)

COMO NOS DIAS DE HOJE, A SANTIDADE É O ALVO DE TODOS OS SERVOS DE DEUS
Paulo nos encoraja:

"Tendo, pois, ó amados, tais promessas, purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne como do espírito, APERFEIÇOANDO A NOSSA SANTIDADE NO TEMOR DE DEUS." (2 Coríntios 7:1)


Fonte: Portal Casa do Senhor recebido por e-mail de Rose Mary Carrascoso

quinta-feira, 3 de abril de 2014

A obra do Espírito Santo

Estudo Bíblico
Título: A obra do Espírito Santo

Texto Principal: Mas eu vos digo a verdade: convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei. Quando ele vier,
convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo: do pecado, porque não creem em mim; da  justiça, porque vou para o Pai, e não me vereis mais; do juízo, porque o príncipe deste mundo já está  julgado.” (João 16.7-11.) 

INTRODUÇÃO 

O Espírito Santo não me condena – Ele me CONVENCE. Ele nos convence do pecado, da justiça e do juízo.
 

DO PECADO, porque não creem em mim” – quando somos tocados pelo Espírito de Deus a cada
reunião ou nos momentos íntimos que reservamos com Ele a cada dia, podemos ter a certeza de que sairemos mais e mais firmes em Jesus. 

Porque Ele não apenas revela o nosso nível de fé em Cristo, mas bem como também nos ajuda a crer ainda mais em nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. 

Por isso é muito importante aprender a se render ao trabalho Dele. Devemos usar todas as ferramentas que estiverem disponíveis para nos rendermos ao trabalhar do Espírito em nossa vida, tais como a música, as palavras que são cantadas, faladas, expressadas por meio da dança, oração no Espírito (em línguas estranhas), enfim, tudo e todos. 

Temos que viver focados na presença de Deus, conscientes dela. Não podemos deixar nada
nos fazer esquecê-la e se esquecermos, quando lembrarmos, devemos pedir perdão ao Senhor por ter o deixado esperando sozinho na sala da nossa consciência. 

Ao meu coração me ocorre: Buscai a minha presença; buscarei, pois, Senhor, a tua presença.”
(Salmos 27.8.) 

Quando o Espírito Santo me convence da incredulidade a minha fé aumenta.

DA JUSTIÇA, porque vou para o Pai e não me vereis mais”. O Senhor Jesus está assentado à direita do nosso Pai Celestial. 

Nós, a Igreja, somos o seu corpo. Eu, individualmente, sou um membro desse corpo.

Nós somos os ‘braços’ de Jesus, as ‘mãos’, os ‘pés’ Dele. A Igreja é um organismo vivo. A Igreja sem o Espírito Santo é como um corpo sem o espírito, morto. 

Mas a Igreja cheia do Espírito Santo é cheia da vida de Deus, pois onde estão reunidos dois ou três em o nome de Jesus, ali o Senhor Jesus está. 

Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles.” (Mateus 18.20.)
 

Jesus está em nosso meio!
 

Um membro separado do corpo “apodrece”. Nós somos ligados uns aos outros pelo vínculo do discipulado.


Ser discipulado por alguém não é uma opção, é uma necessidade. Vemos tantas pessoas que estão afastadas dos caminhos do Senhor, por quê? “Apodreceram”… A prática da palavra “apodreceu”, o sentimento pelas coisas de Deus “apodreceu”, a vida espiritual “apodreceu” porque não se ligou ao corpo, não passou tempo suficiente ligado – um membro no outro. 

Alguns ainda sobrevivem porque estão sendo salgados pela Palavra de Deus a cada domingo, porém, são crentes “defumados”, secos como peixes pescados já algum tempo e conservados à base de sal, assim como acontece com a carne de sol, por exemplo. 

E comumente, esses crentes são duros. Quase sempre duros no falar, no agir, no perdoar, no contribuir, no participar. 

Mas quando estamos ligados pelo vínculo do discipulado sentimos a vida de Deus nos alcançando a cada
batida do coração de Deus. 

A vida de Deus nos alcança, nos toca e a partir daí toca outras pessoas pelo mesmo vínculo de discipulado, ou seja, quem é discípulo hoje será discipulador amanhã. 

Somos a justiça de Deus em Cristo Jesus. De quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor.  (Efésios 4.16.) 

DO JUÍZO porque o príncipe deste mundo já está julgado”. Satanás já foi julgado, condenado e já tem
uma ordem de prisão emitida contra ele. 

Tudo que ele faz é ilegal, a não ser que você, por meio do pecado oculto, dê a ele uma carta de liberação para agir. A confissão de pecados rasga a confissão de dívida. 

Quando confessamos os nossos pecados fazemos aqui o que o Senhor Jesus fez lá na Cruz, rasgamos o escrito de dívida que dá direitos ao diabo de agir em nossa vida. 

Também, quando andamos dentro da Palavra de Deus andamos fora do caminho dos demônios. 

Os demônios creem em Deus e até tremem, mas eles não praticam a Palavra de Deus. 

A prática da Palavra de Deus torna a nossa fé diferente da fé deles.

Satanás já está julgado. Não o use como desculpa para não fazer a obra de Deus. Faça-a, apesar dele. 

Você e eu estamos debaixo da autoridade do Nome do Senhor Jesus. Maior é aquele que está em nós do
que aquele que está no mundo (1 João 4.4). 

Eis aí vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões e sobre todo o poder do inimigo, e
nada, absolutamente, vos causará dano. Não obstante, alegrai- vos, não porque os espíritos se vos submetem, e sim porque o vosso nome está arrolado nos céus.” (Lucas 10.19.) 

RESUMO: A obra do Espírito Santo em mim:
 


1. Me convence e me faz crer mais em Cristo Jesus.

2. Me convence e me faz crer mais em mim mesmo.
3. Me convence e me faz crer menos no diabo e mais no nome do Senhor Jesus.



A Grande Comissão 

Jesus, aproximando- se, falou- lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide,
portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século.” (Mateus 28.18-20.)



Autor: Por Pastor Antônio Cirilo
Líder do Ministério de Louvor Santa Geração, compositor e músico.
Enviado por e-mail de Adauto && Rose

terça-feira, 4 de março de 2014

O debate sobre o sábado

terça-feira
O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado. Assim, pois, o Filho do homem é Senhor até mesmo do sábado. [MARCOS 2.27-28]
O quarto debate entre Jesus e os líderes religiosos foi sobre o sábado e aquilo que era lícito ou ilícito fazer nesse dia. Marcos registra dois incidentes, ambos ocorridos num dia de sábado.
O primeiro aconteceu quando eles passavam por alguns campos de cereal. Enquanto caminhavam, Jesus permitiu que os discípulos arrancassem algumas espigas para comer. 
A lei proibia especificamente a colheita no sábado (Êx 34.21), e na tradição oral arrancar espigas era equivalente a colher. 
Logo, os discípulos eram culpados (aos olhos dos escribas) de uma séria violação à lei. 
Em resposta, Jesus apelou à Escritura e os fez lembrar que, quando Davi e seus homens estavam com fome, eles comeram pão consagrado no tabernáculo, o que era lícito somente aos sacerdotes. 
A Escritura, contudo, não os condenou, o que mostra que ela é menos rígida em sua aplicação da lei que os fariseus. 
Jesus concluiu com as notáveis declarações de que “o sábado foi feito por causa do homem [ou seja, para o nosso deleite], e não o homem por causa do sábado”, e que ele era “Senhor até mesmo do sábado”, porque tinha autoridade para interpretá-lo corretamente.
O segundo incidente ocorreu na sinagoga, onde Jesus, num sábado, curou um homem cuja mão era atrofiada. Ele disse ao homem que ficasse em pé diante de todos e então perguntou aos espectadores: “O que é permitido fazer no sábado: o bem ou o mal, salvar a vida ou matar?” (3.4). 
Ninguém respondeu, pois na pergunta de Jesus havia algo mais do que era possível perceber a princípio. 
Ele estava expondo a hipocrisia dos líderes religiosos. Enquanto Jesus planejava fazer o bem e curar no sábado, eles se achavam cheios de maus pensamentos: “Começaram a conspirar… como poderiam matá-lo” (v. 6).
Ao observarmos a série de quatro pequenos debates ou histórias conflitantes que Marcos organizou, percebemos que elas não apenas preservam um valioso ensino como também retratam Jesus em sua supremacia. 
Ele é o Filho do homem, que tem autoridade para perdoar pecados, o médico de nossa alma, o Noivo que enche seus convidados de alegria e o Senhor até mesmo do sábado.
Para saber mais: Marcos 2.23–3.6
Fonte:  Retirado de A Bíblia Toda, o Ano Todo [John Stott]. Editora Ultimato.

Cada um é precioso ao coração do Senhor

Êxodo 28:15-30 (leia aqui)

 
Sobre a estola sacerdotal, na parte da frente, um peitoral, algo semelhante a uma camisa frontal, era firmemente preso. 
Doze pedras preciosas eram colocadas nele segundo os nomes das tribos que estavam continuamente no coração de Arão (v. 30) — uma tocante imagem do lugar que nós, amados do Senhor, ocupamos. 
Estamos em Seus poderosos ombros, mas também em Seu coração, pois somos objetos de Seus incessantes cuidados de amor (veja João 13:23).
"Continuamente" é uma palavra a ser enfatizada neste capítulo (final dos vv. 29, 30 e 38). Percebemos pelo quadro que temos nessas pedras, fixadas e firmes como estavam, que nada pode separar aqueles que pertencem ao Senhor de Seu grande poder (veja João 10:28), nem de Seu amor (Romanos 8:35).
 
As pedras eram todas diferentes umas das outras, cada uma refletindo de seu próprio modo a luz oriunda do mesmo candelabro. 
Porém, todas eram preciosas. Do mesmo modo, os salvos são diferentes uns dos outros, cada um refletindo algumas características morais de Jesus Cristo. 
 
E cada um é precioso ao coração dAquele que o sustenta. Quando estivermos a ponto de criticar outro cristão, lembremos que o Senhor o ama. 
 
Finalmente, a fim de que todas essas jóias, ou melhor, todos esses crentes, reflitam plenamente a luz do santuário, é preciso que sejam talhadas e polidas; esta é a paciente obra do Espírito Santo.
 
Fonte: Devocionário Todo dia com as Escrituras
 

Inscrições no muro

Disse o néscio no seu coração: Não há Deus.

Porém, morto o homem, é consumido; sim, rendendo o homem o espírito, então onde está ele?

Os céus declaram a glória de Deus

(Salmo 14:1; Jó 14:10; Salmo 19:1).

Certa manhã cada novaiorquino que pegou o metrô da estação de Manhattan, a altura do número 110, podia ler sobre um muro a seguinte inscrição: "Deus está morto ? Nietzsche".

Dias depois, havia outra inscrição debaixo da primeira: "Nietzsche está morto ? Deus".

E provável que os passageiros que leram esses grafites se sentiram compelidos a refletir sobre seu conteúdo.

A primeira frase é a afirmação de um homem, filósofo renomado, que não admitia a existência de Deus. 

Embora seja considerado sábio por seus semelhantes, figura na lista infindável dos que a Bíblia chama de "néscios". 

Seu exemplo confirma o que lemos em 1 Coríntios 1:21: "O mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria". 

Contudo, a criação e todas as suas maravilhas são provas definitivas dessa verdade. "Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis" (Romanos 1:20).

A segunda frase é uma resposta do Criador, solene e incontestável.

Crer em Nietzsche ou em Deus? Disso depende sua vida aqui e na eternidade!

Fonte: Devocionário Boa Semente

A verdade é uma, é completa, é perfeita

Gálatas 1:1-10 [Favor ler abaixo] 

Esta é uma severa epístola que o apóstolo Paulo escreveu às igrejas da Galácia. Aqui ele não devia prestar atenção a um pecado moral, como no caso dos coríntios, mas sim a um mal doutrinal dos mais graves. 

Estes desventurados gálatas, enganados por falsos mestres, estavam abandonando a graça - único meio de salvação -, para retornar a uma religião de obras. 

Paulo vigorosamente afirma o caráter absoluto da Verdade divina. Ela é uma, é completa, é perfeita, porque a Verdade é o próprio Cristo (João 14:6). 

Às vezes ouvimos pessoas sustentar intrepidamente - no fundo para justificar a sua incredulidade - que cada povo tem recebido a sua própria revelação, a saber, a religião que mais se adapta a seu caráter e cultura. 

Nada mais falso! Existe um único Evangelho, o qual proclama que "nosso Senhor Jesus Cristo... se entregou a si mesmo pelos nossos pecados". 

Qual é o resultado disso? "Para" - prossegue o apóstolo - "nos desarraigar deste mundo perverso..." (vv. 3-4).

O versículo 10 nos faz recordar de outra verdade que é importante conhecer, a saber, que o esforço para agradar os homens nos faz perder o privilégio de ser servos de Cristo. 

É somente a Ele que desejamos agradar, acima e antes de tudo? (1 Tessalonicenses 2:4).

Gálatas 1.1-10

1 Paulo, apóstolo, não da parte de homens, nem por intermédio de homem algum, mas por Jesus Cristo e por Deus Pai, que o ressuscitou dentre os mortos,
2 e todos os irmãos meus companheiros, às igrejas da Galácia,
3 graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do nosso Senhor Jesus Cristo,
4 o qual se entregou a si mesmo pelos nossos pecados, para nos desarraigar deste mundo perverso, segundo a vontade de nosso Deus e Pai,
5 a quem seja a glória pelos séculos dos séculos. Amém!
6 Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo para outro evangelho,
7 o qual não é outro, senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo.
8 Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema.
9 Assim, como já dissemos, e agora repito, se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema.
10 Porventura, procuro eu, agora, o favor dos homens ou o de Deus? Ou procuro agradar a homens? Se agradasse ainda a homens, não seria servo de Cristo.
Fonte: Devocionário Todo dia com Jesus

Porta aberta

4 de Março

"Conheço as tuas obras – eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, a qual ninguém pode fechar – que tens pouca força, entretanto guardaste a minha palavra, e não negaste o meu nome." (Apocalipse 3.8)

A quem o Senhor deu essa porta aberta? Àquele que tem pouca força! Essa é uma mensagem cheia de esperança para todos aqueles que a necessitam e que se sentem fracos! 

Apodere-se do poder do Espírito para ter um atraente testemunho de vida! É a maneira de Deus glorificar-se na fraqueza! 

Pense nisso, você, que tanto anseia por força e pela sensação de poder! Muitas vezes pedimos o contrário daquilo que Deus quer nos dar: "...porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza." Ou: "Ele me abateu a força no caminho." 

Por que o Senhor não quer contar com a nossa própria força? Porque as nossas forças só produzem coisas temporais. 

Mas o poder do Senhor produz coisas eternas. Por isso precisamos nos tornar fracos já que a nossa própria força é um empecilho para que o poder e a força de Deus se manifestem em nossas vidas.

Essa porta aberta Ele também dá àqueles que permanecem na Sua palavra. São pouquíssimos os que permanecem fiéis à Bíblia toda! 

Mas o que diz o Senhor? "...Mas o homem para quem olharei é este: o aflito e abatido de espírito, e que treme da minha palavra." 

Você está disposto a ser julgado cada vez mais profundamente pela Palavra? Deus não espera que você seja forte, Ele espera obediência!

Fonte: Devocionário Pérolas Diárias

Garantia de felicidade

Para Refletir...(01-05/03/14)
"O que confia no SENHOR, esse é feliz" (Provérbios 16:20).
Conta-se que certa vez, quando Benjamin Franklin estava concluindo uma palestra sobre as garantias da Constituição, um homem gritou: "Ah, essas palavras nada significam. Onde está a felicidade que você diz que elas nos garantem?"

Franklin sorriu e respondeu: "Meu amigo, a Constituição só garante aos americanos o direito de procurar a felicidade. Você mesmo tem que encontrá-la."

E o que é felicidade? Onde poderemos encontrá-la? O que devemos fazer para chegar até ela? E depois, quando a encontrarmos, o que devemos fazer com ela?

* Muita gente pensa que felicidade é ter muito dinheiro.

* Muitos pensam que ela é encontrada durante uma noitada com amigos. 

* Muitos até crêem que felicidade é poder brincar livremente todo o carnaval. Após cada uma dessas tentativas, acabam descobrindo que estão enganados e que a felicidade
não é nada disso.

Então recomeçam a busca. Correm de um lado para outro e o resultado é o mesmo... nada! Começam, por fim, a pensar: "Será que a felicidade existe?"

Sim, a felicidade existe e está bem perto de nós! Ela existe e não precisamos nos esforçar muito para encontrá-la! 

Ela existe e sorri para nós, de braços abertos. Eu a encontrei e você pode encontrá-la também, facilmente. 

A felicidade é ter Jesus no coração!

Quando encontramos a felicidade a nossa vida muda. Os pensamentos são transformados e nossos dias são iluminados. Refazemos nossos objetivos, planejamos novos sonhos, tudo passa a ser diferente.

A felicidade não está na Constituição americana, nem na brasileira, nem na de qualquer outro país do mundo. Nós a encontramos na Palavra de Deus e, a partir daí, em nossos
corações. Como sou feliz!

Fonte: Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet! Visite minha homepage:

segunda-feira, 3 de março de 2014

O Justo viverá pela fé

O JUSTO VIVERÁ PELA FÉ

"E é evidente que, pela lei, ninguém é justificado diante de Deus, porque o justo viverá pela fé."Gl 3.11

A fé é indispensável a todos que se doam ao Senhor, pois sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11.6)

O que é viver pela fé?


É "Perder a vida", nisto resume todas as demais definições.
Jesus disse: "... quem perder a sua vida por minha causa, achá-la-á." (Mt 16.25). Este é o grande segredo de viver pela fé, perder a vida por Jesus! Deixando o pecado, que afasta o homem do Senhor (Gl 5.16-21).
Para viver pela fé é necessário colocar-se em segundo plano, oferecendo o primeiro lugar para Deus. (Mt 6.33)

Esta forma de vida, adquiri-se no convívio diário com o Mestre, observando os seus ensinamentos, desenvolvendo a comunhão, a justiça, o amor, a santidade etc. É indispensável ser sensível ao Espírito Santo e ouvi-Lo.
O viver pela fé é uma realidade tão necessária quanto se alimentar; e não é privilégio de alguns, é dever de todos.

Disse Paulo:
"Cristo morreu por todos para que os que vivem não vivam mais para si
mesmo... Quando alguém está unido com Cristo, é uma nova pessoa, as cousas antigas passaram e se fizeram novas."
(2 Co 5.15, 17)

Se você já é uma nova pessoa, viva diariamente na fé em santidade e pureza e verás o que Deus faz através de homem que se santifica.


Existem aqueles que enxergam esta situação como uma grande aventura floreada e romantizada, entendem que é preciso abandonar tudo - trabalho, bens, cidade etc.- e ficar esperando confiante na graça de Deus, algo parecido com o acontecido ao profeta Elias, quando foi alimentado pelos corvos (1 Rs 17.1-7 ). É um entendimento errôneo da verdade e vontade de Deus, pois o viver pela fé é para todos, envolve as 24 horas do dia.

Não é um mandamento direcionado especificamente a alguns que se acham chamados para o "ministério, obras missionárias, etc". Estes espelham-se em narrativas de homens que viveram uma situação diferente em suas vidas. Muitos descobrem esta realidade um pouco tarde e tornam-se blasfemos, murmuradores diante do Pai.

Lembre-se: "Viver pela fé é uma questão de vida e é para todos!"

A simples fé implica uma disposição de alma para confiar noutra pessoa. Difere de credulidade, porque aquilo em que a fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda que muitas vezes transcenda a nossa razão, não lhe é contrário.


A credulidade, porém, alimenta-se de coisas imaginárias, e é cultivada pela simples imaginação. A fé difere da crença porque é uma confiança do coração e não apenas uma aquiescência intelectual.

A fé religiosa é uma confiança tão forte em determinada pessoa ou princípio estabelecido, que produz influência na atividade mental e espiritual dos homens, devendo, normalmente, dirigir a sua vida. A fé é uma atitude, e deve ser um impulso.

A fé cristã é uma completa confiança em Cristo, pela qual se realiza a união com o Seu Espírito, havendo a vontade de viver a vida que Ele aprovaria. Não é uma aceitação cega e desarrazoada, mas um sentimento baseado nos fatos da Sua vida, da Sua obra, do Seu Poder e da Sua Palavra.

A revelação é necessariamente uma antecipação da fé. A fé é descrita como "uma simples mas profunda confiança Naquele que de tal modo falou e viveu na luz, que instintivamente os Seus verdadeiros adoradores obedecem à Sua vontade, estando mesmo às escuras". A mais simples definição de fé é uma confiança que nasce do coração.

A seguir, veja uma exposição de inúmeros textos bíblicos que abordam esta “condição de vida”, devemos meditar neles e praticá-los.

A Bíblia diz sobre a fé:


Lc 17.5; Rm 10.17; 14.23; Gl 5.6; Hb 11.1; Tg 2.17; 1Jo 5.4; Mc 11.22; 1Jo 3.23


A nossa fé deve ser direcionada a:

- Deus Jo 14.1
- Jesus Cristo Jo 6.29; At 20.21
- Palavras de Moisés Jo 5.46; At 24.14
- Palavras dos Profetas 2Cr 20.20; At 26.27
- O Evangelho Mc 1.15
- Promessas de Deus Rm 4.21 e Hb 11.13


A fé que cultivamos no Senhor Jesus Cristo e:

- Dom de Deus Rm 12.3; Ef 2.8; 6.23; Fp 1.29
- Obra de Deus At 11.21; 1Co 2.5
- Preciosa 2Pe 1.1
- Santíssima Jd 20
- Frutífera 1Ts 1.3
- Acompanhada de Arrependimento Mc 1.15; Lc 24,47
- Seguida pela conversão At 11.21
- Cristo, autor e consumador Hb 12.2
- É um dom do Espírito Santo 1Co 12.9


A fé é o meio para a:

- Remissão de Pecados At 10.43; Rm 3.25
- Justificação At 13.39; Rm 3.21,28,30; 5.1; Gl 2.16
- Salvação Mc 16.166; At 16.31
- Santificação At 15.9; 26.18
- Luz espiritual Jo 12.36,46
- Vida espiritual Jo 20.31; Gl 2.20
- Vida eterna Jo 3.15,16; 6.40,47
- Descanso no céu Hb 4.3
- Edificação espiritual 1Tm 1.4; Jd 20
- Preservação 1Pe 1.5
- Adoção Jo 1.12; Gl 3.26
- Acesso a Deus Rm 5.2; Ef 3.12
- Herança das promessas divinas Gl 3.22; Hb 6.12
- Dom do Espírito Santo At 11.15-17; Gl 3.14; Ef 1.13
- Possibilidade de agradar a Deus Hb 11.6
- Justificação Rm 4.16
- Aceitação do evangelho Hb 4.2
- Forças para lutar contra as trevas 1Tm 1.18,19; 6.12
- A eficácia do evangelho na vida do homem 1Ts 2.13
- Necessidade da justificação Rm 10.3,4
- Humildade Rm 3.27
- Amor Gl 5.6; 1Tm 1.5; Fl 5


A fé na vida do homem produz:

- Esperança Rm 5.2
- Alegria At 16.34; 1Pe 1.8
- Paz Rm 15.13
- Audácia na pregação Sl 116.10 e 2Co 4.13
- Amor a Cristo 1Pe 2.7
- Lugar para Cristo na vida Ef 3.17
- Oração verdadeira Mt 21.22; Tg 1.6
- Sinal claro de novo nascimento 1Jo 5.1
- O homem sem Cristo não a possui Jo 10.26,27


A fé agindo na vida dos Filhos de Deus deve levá-los a:

- Ser sinceros 1Tm 1.5; 2Tm 1.5
- Abundar, fartos 2Co 8.7
- Continuar firmes At 14.22; Cl 1.23; 1Co 16.13
- Ser fortes Rm 4.20-24
- Sustentá-la conscientemente 1Tm 1.19
- Orar pelo seu crescimento Lc 17.5
- Ter plena certeza 2Tm 1.12; Hb 10.22
- Mostrá-la através dos frutos Tg 2.17,20-26
- Examinar-se e vê se estão na fé 2Co 13.5
- Vencer as lutas e dificuldades Mt 17.20; 21.21; Mc 9.23
- Ser conscientes, o que não é de fé, é pecado Rm 14.23
- Freqüentemente terá a fé testada 1Pe 1.6,7; Tg 1.3


A Fé é uma imposição de Deus na existência dos servos e:

- Garante vitórias 2Cr 20.20; Mc 11.22; Lc 8.50
- Fundamental na vida Jo 6.28,29; 20.27
- Protege-nos Ef 6.16; 1Ts 5.8; 1Tm 1.19; 6.12; Hb 1022
- Indispensável na vida cristã Hb 11.6
- Indispensável na oração Tg 1.5,6
- Unificada ao amor 1Jo 3.23

A Fé justifica o homem Hc 2.4; Rm 4.3; 5.1; Gl 3.6; Fp 3.9
A Fé produz bênçãos Mt 8.13; 9.29,30; 17.20; Mc 9.23
A Fé em Cristo, dá-nos a salvação Jo 3.15; 3.36; 5.24; 11.25; 12.46; 20.31; Rm 10.9


Exemplos de homens que venceram na fé:

- Abraão Gn 22.8
- Calebe Js 14.12
- Jônatas 1Sm 14.6
- Davi 1Sm 17.37
- Josafá 2Cr 20.12
- Jó Jó 19.25
- Paulo At 27.25
- Elias, Jessé, Helenaldo, Pedro e muitos outros!


Que a nossa vida, seja segundo a vontade de Deus e cheia do dom da FÉ para continuarmos na caminhada com Deus.

Pr  Elias R. de Oliveira


Enviado por e-mail por Rose Mary Carrascoso

http://youtu.be/88hkBWGBrZU 

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Filhos que dão prazer ao Senhor


Um grande navio está partindo do porto. Adiante deste navio vai um navio pequenino abrindo caminho. Tendo navegado nesse porto muitas vezes, o capitão do navio menor conhece cada perigo do porto e assim é capaz de ajudar o capitão do navio maior a evitar sério contratempo. De modo muito semelhante, os pais estão preparando os filhos para levarem vidas independentes num mundo perigoso. A Bíblia observa que "o ornato dos jovens é a sua força, e a beleza dos velhos, as suas cãs (Provérbios 20:29). Cabelos grisalhos, por serem de costume associados com idade avançada, representam freqüentemente sabedoria e experiência. Os pais já aprenderam sobre alguns dos perigos da vida e experimentaram outros, e estão assim capacitados a ajudar seus filhos a evitar muitos erros sérios . . . se os filhos aceitarem ser guiados por seus pais!

Filhos, obedecei a vossos pais!


O apóstolo Paulo afirmou que os filhos têm responsabilidade em obedecer a seus pais. Ele escreveu aos efésios, "Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo" (Efésios 6:1). É interessante que Paulo não escreveu, "Pais, façam com que vossos filhos vos obedeçam." Naturalmente os pais são responsáveis por ensinar e corrigir seus filhos, mas Paulo dirigiu-se aos filhos e colocou sobre eles a responsabilidade por obedecer a seus pais. É certamente verdade que esses pais têm que instruir seu filhos a seguir a trilha da justiça, mas os filhos não são robôs. Eles também têm uma vontade e podem resolver não aceitar a disciplina de seus pais. Assim, o apóstolo Paulo mandou que os filhos se submetam à vontade de seus pais.

Os filhos têm que obedecer a ambos os pais. Freqüentemente os filhos obedecem ao pai que é mais provável que os castiguem e desatendem as instruções do outro! A palavra que é traduzida "pais" em Efésios 6:1 é uma palavra geral que inclui ambos, mãe e pai. Os primeiros nove capítulos do livro de Provérbios foram escritos como se um pai estivesse escrevendo ao seu filho. O autor começa seu conselho a seu filho com o seguinte: "Filho meu, ouve o ensino do teu pai e não deixes a instrução de tua mãe. Porque serão diadema de graça para a tua cabeça e colares, para o teu pescoço" (Provérbios 1:8-9). Observe que o filho precisa seguir a instrução de ambos, pai e mãe.

Aos colossenses, Paulo escreveu a respeito do alcance desta obediência dos filhos: "Filhos, em tudo obedecei a vossos pais, pois fazê-lo é grato diante do Senhor" (Colossenses 3:20). O filhos deverão obedecer a seus pais quer entendam ou não a razão da ordem dos pais, quer concordem e gostem ou não da ordem dos pais. A verdadeira prova de obediência é quando nos é mandado fazer alguma coisa contra nossas inclinações ou vontade.

Observamos que Paulo escreveu aos efésios que os filhos deveriam obedecer a seus pais "no Senhor." A frase "no Senhor" deveria estar ligada com "obedecer" antes que com a palavra "pais." Paulo não estava sugerindo que os filhos deveriam obedecer a seus progenitores somente se seus pais e mães fossem cristãos (no Senhor") mas, que os filhos devem obedecer a seus pais enquanto tal obediência não conflite com seus deveres para com Cristo. Pedro exprimiu o mesmo princípio quando reprovado pelo Sinédrio judeu por pregar Jesus Cristo; "antes, importa obedecer a Deus do que aos homens" (Atos 5:29). "No Senhor" constitui a única limitação imposta à obediência de um filho.

Paulo escreveu que os filhos obedecerem "é justo" (Efésios 6:1). Aos colossenses ele escreveu que obedecer assim "é grato diante do Senhor" (3:20). Muitas pessoas, incluindo alguns pais, acreditam que a desobediência é uma coisa natural com os filhos e precisa ser tolerada pelos pais. Contudo, a Bíblia revela que Deus considera ser a desobediência pelos filhos uma coisa séria. O escritor de Provérbios oferece a seguinte dura advertência a quem desobedecer qualquer dos pais: "os olhos de quem zomba do pai ou de quem despreza a obediência à sua mãe, corvos no ribeiro os arrancarão e pelos pintãos da águia serão comidos" (Provérbios 30:17). O ponto do autor é claro: aqueles que desobedecem a seus pais sofrerão! Ainda que ninguém vivendo hoje em dia seja responsável por guardar a Lei de Moisés, suas instruções a respeito da desobediência e desrespeito filiais demonstram bem vivamente a atitude do Senhor. A penalidade aplicada a um filho desobediente e rebelde era a morte (Deuteronômio 21:18-21)! O filho que amaldiçoasse ou batesse em seu pai ou em sua mãe era morto por apedrejamento (Êxodo 21:15, 17; Levítico 20:9). Quando Paulo relacionou os vários pecados comuns entre os gentios, ele incluiu "desobedientes aos pais" (Romanos 1:30; veja também 2 Timóteo 3:2).


Filhos, honrai vossos pais!


Muitos países têm certas medalhas de honra para conferir àqueles cidadãos ou soldados que tenham desempenhado algum serviço meritório em favor de seu país. Os pais são pessoas que oferecem serviço especial dia após dia, tomando decisões e fazendo sacrifícios no melhor interesse de seus filhos. Muitos pais prefeririam a honra e o respeito de seus filhos a qualquer medalha de honra. As Escrituras, de fato, ordenam aos filhos que honrem seus pais. O apóstolo Paulo escreveu: "Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra" (Efésios 6:2-3).

Qual é a diferença entre obedecer e honrar nossos pais? O que está envolvido com honrar pai e mãe? Honrar, como a palavra grega sugere, significa valorizar ou considerar altamente, ter em grande estima. Um filho pode submeter-se à vontade de seus pais sem tê-los em alta consideração. Seu motivo para submissão pode ser egoísta por natureza. As Escrituras revelam-nos que a obediência do filho deverá originar-se da alta estima que ele tem por seus pais. Pais nem sempre agem de tal modo que encorajem o respeito de seus filhos, mas os filhos deverão estimar seus pais altamente ... por causa dos mandamentos de Deus a este respeito.

Certamente honrar pai e mãe incluirá obediência, mas esta responsabilidade acarreta muito mais. Os filhos deverão dirigir-se a seus pais com respeito, sem grosseria, sarcasmo ou ridículo. Os filhos demonstram respeito por seus pais ouvindo o que eles têm a dizer. Os escritor de Provérbios aconselhou: "Ouve a teu pai, que te gerou, e não desprezes a tua mãe quando vier a envelhecer" (23:22). Os filhos honram a seus pais ajudando-os naquelas tarefas do lar que têm que ser feitas diariamente.

Jesus ensinou que honrar os pais envolvia apoio financeiro em casos de necessidade. Os fariseus criticaram os discípulos de Jesus porque eles não lavavam as suas mãos antes de comer, como exigia a tradição dos antigos. Jesus respondeu observando que os fariseus, eles próprios, invalidavam os mandamentos de Deus de modo a manter suas próprias tradições (Marcos 7:1-8). Com exemplo de sua prática, Jesus citou da Lei de Moisés o mandamento para honrar pai e mãe. Ele observou que os fariseus tinham concebido a tradição pela qual invalidavam este mandamento. Os fariseus ensinavam que um homem poderia declarar como "Corbã" parte dos seus bens com os quais deveriam ajudar seus pais. "Corbã" significava que aqueles bens estavam dedicados ao Senhor e, assim, "santificados," não podiam ser usados para sustentar seus pais. A pior parte desta tradição era que o homem que assim declarasse seus bens como "Corbã" poderia ficar com estes bens e usá-los para si! É fácil de ver que o ponto desta tradição era simplesmente evitar a responsabilidade de uma pessoa para com pai e mãe. A reprovação de Jesus ilustra claramente que a responsabilidade por honrar pai e mãe também incluía assistência financeira quando necessitada.

Escrevendo a Timóteo, Paulo também ressaltou a responsabilidade dos filhos em cuidar de seus pais idosos. Falando da igreja ajudar as viúvas, ele instruiu: "Honra as viúvas verdadeiramente viúvas. Mas se alguma viúva tem filhos ou netos, que estes aprendam primeiro a exercer piedade para com a própria casa e a recompensar a seus progenitores, pois isto é aceitável diante de Deus ... ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente" (1 Timóteo 5:3-4, 8). Nesta passagem, Paulo usou a palavra "honrar" no sentido de auxílio financeiro (veja o versículo 16). Ao mesmo tempo, ele asseverou claramente o dever dos filhos de ajudar ("honrar") seus pais. Tal auxílio é também uma forma de compensação pelo que os pais fizeram por seus filhos. A importância desta responsabilidade é vista na afirmação de Paulo que o crente que não cuida dos membros de sua própria família negou a fé. É evidente que as responsabilidade de um jovem para com pai e mãe não termina quando ele sai de casa. Em conclusão, é impossível servir a Deus aceitavelmente enquanto se negligencia os próprios pais! Não se pode honrar a Deus enquanto se recusa a obedecer Seus mandamentos, incluindo o dever de honrar seus pais.


O Plano de Deus é Melhor


Jesus, nosso grande exemplo, foi submisso a seus pais. Ainda que Ele fosse a Divindade em carne, ele seguia o plano de Deus para a família (Lucas 2:51). Deus estabeleceu seu plano para nossas famílias porque ele deseja nossa felicidade e sabe que tipo de relações são mais satisfatórias e mais recompensadoras para nós. Quando a vontade de Deus é negligenciada, resultam a aflição e a miséria. É verdade geral que os filhos que obedecem e honram seus pais vivem mais, têm vidas mais felizes e, mais importante, estão agradando a Deus!

­Fonte: por Allen Dvorak
- via e-mail de Rose Mary Carrascoso